O
controle do apetite durante o processo de emagrecimento é algo complexo, a qual
vai influenciar muito adesão da dieta por um longo período, essa resposta é
controlada por uma glândula no cérebro denominada Hipotálamo.
Essa glândula que regula e controla a secreção
e excreção de alguns hormônios, por exemplo, quando estamos com o estômago
vazio, processo denominado esvaziamento gástrico, liberamos um hormônio chamado
grelina, esse hormônio liberado no estômago age diretamente no cérebro através do
sistema nervoso central (SNC), enviando a resposta para aumentar nossa fome e buscarmos
alimento.
Para
o controle de saciedade, liberamos o hormônio Leptina, presente no tecido adiposo
(na gordura), além de uma outra série de hormônios como a colecistitoquinina, produzida
no intestino, existe uma harmonia hormonal para sinalização de saciedade. Mas também
quando necessário, existe a mesma harmonia para alertar a sensação de fome ao
cérebro
. Qualquer
alteração hormonal no sistema que controla a fome e saciedade pode gerar
alterações que levem a obesidade, alguns fármacos inibidores de apetite tem
forte ação nesses hormônios. O que torna o uso indiscriminado perigoso, podendo
levar o indivíduo a uma compulsão alimentar ou no sentido contrário do seu
objetivo.
O
transtorno de compulsão alimentar está envolvido com a grande ingesta de alimentos palatáveis, seguido de períodos de sensação de culpa e perda da
ingestão alimentar, configurando o sentimento de culpa bem marca característico
de quem tem tal transtorno. Alterações no Sistema de Recompensa Cerebral
ou Sistema mesolimbocortical (sensação de prazer pelo consumo de alimentos
palatáveis) e/ou no Sistema de Tomada de Decisão.
A amydgala cerebral está
envolvida em diversos processos de tomada de decisão, controlando várias
funções do nosso comportamento social, está associada a patologias como autismo,
hiperatividade, ansiedade, irritabilidade, além de participar da série de
sistemas cerebrais que em conjunto, orquestram como tomamos as decisões, sempre
buscando uma oportunidade de obter como recompensa, que é induzida pela liberação de hormônios
que estimulem a sensação de prazer como dopamina, serotonina entre outros.
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